Estágio e Jovem Aprendiz – Diferenças

Confira as diferenças entre os Programas de Estágio e de Jovem Aprendiz.

Entenda quais são as diferenças entre o programa de estágio e o programa de jovem aprendiz. Entenda de uma vez por todas como os dois programas funcionam para uma empresa e por que eles são importantes.

Uma das maiores dificuldades na vida profissional é entrar no mercado de trabalho. Para suprir essa necessidade, algumas empresas optam por fomentar o cenário empresarial com os programas de jovem aprendiz e programas de estágio. Assim, tanto adolescentes quanto jovens tem uma oportunidade de ouro para a entrada no mercado de trabalho. Mas, afinal de contas, você sabe qual a diferença entre um e outro? Se você não sabe, continue lendo este artigo.

A primeira diferença é a idade e o método de entrada. Enquanto o jovem aprendiz tem idade de 14 a 24 anos, está matriculado em um programa de curso técnico, como SENAI, SENAC etc, ou em algum projeto de aprendizagem de alguma Organização Não Governamental, os estagiários contam com outra metodologia. Para que um estagiário entre em uma empresa, ele precisa estar cursando um ensino superior ou técnico. Além disso, o estagiário já deve possuir CPF e RG.

Outra diferença é o contrato. Enquanto o jovem aprendiz é regido pela Consolidação das Leis de Trabalho, o estagiário já conta com outra lei e contratos, por isso, não conta com um vínculo empregatício. O estagiário, também, não exerce, de fato, uma função dentro da empresa. Já o jovem aprendiz é uma peça fundamental para a empresa no serviço em que está prestando.

No que diz respeito aos salários e bolsas, também acontece outra divergência. De acordo com o Ministério do Trabalho, o jovem aprendiz recebe um salário mínimo-hora. Isso quer dizer que ele recebe o mesmo que um funcionário de salário mínimo, mas isso só é calculado de acordo com as suas horas de trabalho. Nesse sentido, se um jovem aprendiz trabalha em meio período, o que é comum, ele receberá meio salário mínimo. Além disso, o jovem aprendiz deve contar com todos os demais auxílios fornecidos pela empresa aos funcionários comuns, como vale-transporte, alimentação, assistência médica e odontológica, e outros serviços

O caso do estagiário é diferente. Como ele não tem vínculo empregatício, não recebe da empresa. Contudo, ele pode conseguir uma bolsa auxílio, ou outra forma de acordo realizada entre o estagiário e a empresa. Apesar de não ser obrigatório, praticamente 100% das empresas estão adotando o sistema de bolsa-auxílio para os seus estagiários.

O desempenho escolar é um ponto crucial na vida de um jovem aprendiz. Segundo relatos, muitos jovens perdem desempenho na escola por conta do curso que fazem. Com relação a isso, muitas empresas contam com acompanhamentos psicológicos para melhorar e avaliar esse desempenho escolar, que deve caminhar junto com a carreira profissional do jovem aprendiz. Caso isso não aconteça, são necessárias medidas drásticas, como o rompimento de contrato, por exemplo, como é o caso do Banco do Brasil, que atende a mais de 4 mil aprendizes no Brasil.

Outros detalhes podem fazer a diferença. Aparentemente, a cobrança e preocupação com o jovem aprendiz, e com o seu perfil profissional, é maior que o caso dos estagiários. Segundo os profissionais que já tiveram experiência com esses dois tipos de programas, há aspectos que devem ser mais rígidos para com os jovens aprendizes, como a pontualidade, a responsabilidade e a capacidade de iniciativa. Já é fato que o mercado está a procura desse tipo de profissional, e uma vez que os aprendizes devem se preparar para o mercado, é importante cobra isso deles. Por isso, há um foco maior em criar profissionais jovens, que tenham motivações e ideias com iniciativa, mas que também cumpra as suas responsabilidades e tenha horários, entre outras competências, como habilidades comunicativas, por exemplo.

Por Davi Soares

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